sábado, 19 de dezembro de 2009

Shelter - Mantra




Curti muito esse som lá pelas bandas de 1995...
O Tempo voa...
Representante do Hardcore, essa banda norte americana tem uma influencia mística, que deixa o som mias bacana ainda!
Vale muito a pena conferir!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dionne Bromfield



Me senti compelido a postar aqui no blog essa absurda revelação de 2009.
Ainda estou incrédulo com o surgimento de outra Dionne talentosa!
Essa "aberração" é afilhada de Winehouse. Ouçam e comentem!
Eu não consigo parar de ouvir.



Introducing Dionne Bromfield (2009)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Caetano Veloso e Banda Black Rio – Bicho Baile Show (2002)


Desde já me desculpo por estar postando apenas agora essa jóia que é esse album!
A qualidade desses dois ícones individualmente é inconteste, entretando quando se juntaram decorreram em algo sensacional.
Viva o Black!

Caetano Veloso e Banda Black Rio – Bicho Baile Show (2002)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Marillion - Misplaced Childhood



O que falar da minha banda preferida no cenário Rock'n Roll ?
Marillion reune ternura, agressividade temperada com a qualidade vocal do eterno Fish!
Adoro esse som, aliás a discografia inteira é excelente.
"Kayleigh", pra mim a melhor balada rock de todos os tempos!





Marillion - Misplaced Childhood (1985)


SENHA / PASSWORD : klotser

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Gino Vannelli







Cantor canadense, nascido em 1952.
5 de seus 6 discos já fizeram parte da parada billboard.
Seu estilo varia de um "pop jazziístico" a um soul um tanto quanto "latinado"; enfim, excelente cantor com um som único!






Aqui vai, de 2006:

Gino Vannelli - These Are The Days



quarta-feira, 15 de julho de 2009

Del Shannon


Estou ouvindo esse som no momento, acredito ser um dos melhores representantes do rock'n roll dos 60's. Desde as baladinhas às rapidinhas, o vocal e guitarra se mantêm constantes e a melodia empolga. Pelo menos me empolga!!
Comentem!!




domingo, 12 de julho de 2009

The Human League


The Human League é uma banda britânica de New Wave/Sinthpop formada no final da década de 70 (1977). Representante de extrema qualidade desse estilo musical. Em seu repertório, destacam-se "Heart like a Wheel", "Human", "Don't you Want Me", "(Keep Feeling) Fascination" e "Open your Heart".
Aqui vai The Very Best Of + Bonus CD [2009] ; album recem lançado.Excelente!

Parte 1
Parte 2

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Daryl Hall And John Oates



Sem palavras pra descrever essa dupla que, com muito talento elevou o padrão do pop dos 80's!! Adoro esses caras!!!

domingo, 14 de junho de 2009

Spyro Gyra



Com mais de 30 anos de carreira, muitos prêmios e uma discografia ampla, o Spyro Gyra continua na ativa com seu Jazz, ora chamado de Smoth, ora de Fusion. O som do grupo, aliás, já foi classificado até mesmo de Pop instrumental e Rock progressivo.







terça-feira, 19 de maio de 2009

David Pack - Ambrosia



Galera, esse cara é simplesmente o vocal do Ambrosia !
Os membros da banda são David Pack (guitarra/vocal), Joe Puerta (baixo/vocal), Christopher North (teclado), e Burleigh Drummond (bateria), fusão do rock sinfonico com a arte do som pop. O grupo foi descoberto em 1971 pelo maestro Zubin Mehta da Orquestra Filarmônica de Los Angeles, que caracterizou a banda como parte de um “concerto ideal para cativar os norte-americanos. Entretanto, o grupo passou por avaliações por quatro anos para começar um contrato de gravação; O Ambrosia foi aprovado em 1975 e é escolhido como single as músicas “Holdin’ on to Yesterday” e “Nice, Nice, Very Nice”.
Gosto muito disso!!!







1.Secret Of Movin' On, The - (with Ann Wilson)
2.Vertical Disbelief
3.Biggest Part Of Me
4.Tell Her Goodbye - (with Dewey Bunnell)
5.Brand New Start, A - (with Steve Perry)
6.You're The Only Woman
7.when Your Love Was Almost Mine
8.Where We Started From - (with Timothy B. Schmit)
9.Everlasting
10.Think Of U (Song 4 Kaitlyn)
11.Elizabeth

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Steve Perry



Trago aqui esse músico, intérprete e compositor que foi a alma do Journey e sempre nos brindou com sua voz forte, melodiosa e capaz de atingir altas notas!
"The Voice" Steve Perry também toca guitarra, piano e bateria; tem descendência portuguesa e tem como inspiração Sam Cooke, Jackie Wilson e Marvin Gaye.
Muito bom!

Steve Perry - Greatest Hits (remastered)


Parte 1
Parte 2

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Roberto Carlos - San Remo 1968 (1976)


Trago aqui essa pérola da musica brasileira.
Disco desse fenômeno que é o Roberto Carlos, e que acredito ser um de seus melhores!
Trazendo como destaque "Canzone Per Te", vencedora do Festival de San Remo de 1968, este CD reúne canções que antes só haviam sido lançadas em compactos do Rei Roberto Carlos, incluindo "O Show Já Terminou".
Muito bom para os ouvidos!




domingo, 10 de maio de 2009

Switch


Switch foi uma banda da Motown que fez sua estreia no cenario musical exatamente num momento em que o selo precisava mais do que nunca de sua ajuda. A banda lancou seu primeiro trabalho em 1978, numa época em que a Motown já havia perdido The Four Tops, The Temptations, Martha Reeves, The Marvelettes e Mary Wells, sem contar que ja estava sem os The Jackson 5 ja fazia algum tempo também. Das estrelas restantes apenas Stevie Wonder atraia o interesse musical do público mais jovem em numeros realmente significantes. Switch e Rick James foram uma tentativa (bem sucedida) da Motown em mudar a situacao. A banda contava com o multi-instrumentista Bobby DeBarge, cantor de grande talento, tambem autor e produtor de musicas, mas segundo dizem, sua maior contribuicao para a Black Music foi a introducao de seu irmao mais jovem Eldra "El" Debarge no mundo da musica, El foi influenciado pelo irmao, e tem um estilo de cantar muito semelhante ao de seu irmao/mentor, e tambem se tornou um grande autor e produtor de sucessos. Bobby DeBarge produziu o primeiro album da familia DeBarge, que alem de El tambem contava com os irmaos Mark, James, Randy e Bunny, mas esta é outra historia. Outro famoso membro da famila DeBarge em carreira solo é Chico DeBarge.





terça-feira, 14 de abril de 2009

Maze Featuring Frankie Beverly

Grupo representante da transição entre o funk dos anos 70 e o R&B do início dos 80, influenciou vários outros!!!
O som dos caras é muito bom!!
Vale a pena conferir!!

Maze Featuring Frankie Beverly Greatest Hits 2004

Parte 1
Parte 2

segunda-feira, 30 de março de 2009

LTD (featuring Jeffrey Osborne) - A&M Records 25th Anniversary


















Aqui vai essa preciosidade do mais puro soul

da banda LTD
(Love, Togetherness and

Devotion)!

Banda que tinha no vocal nada mais nada

menos que Jeffrey Osborne.

Não deixe de conferir:





1 Where Did We Go Wrong 4:30
2 (Won't Cha) Stay With Me 3:58
3 Share My Love 4:20
4 Love Ballad 4:35
5 Stranger 4:31
6 Make Someone Smile Today 4:02
7 (Every Time I Turn Around) Back In Love Again 4:44
8 Dance 'N' Sing 'N' 5:33
9 Kickin' Back 6:07
10 We Party Hearty 5:15
11 Love To The World 5:08
12 Holding On (When Love Is Gone) 3:57
13 Lady Love 3:42
14 Shine On




quinta-feira, 26 de março de 2009

Martina Mcbride - Shine


Aqui vai um cd que, embora represente uma vertente que eu nem aprecio muito, é muito bacana.
Som pop/country de ótima qualidade.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Frozen River (2008)


Filme extraordinário, roteiro sublime.
Melissa Leo está perfeita.
Filme a ser visto!!
SINOPSE:
Fronteira da reserva Mohawk, entre o estado de Nova York (Estados Unidos) e Quebec (Canadá). Aqui, a atração pelo dinheiro fácil por meio do contrabando de imigrantes torna-se um desafio para duas mães solteiras. É nesse ambiente que essas mães - Ray, uma branca, e Lila, uma nativa Mohawk - vão encarar circunstâncias desesperadoras. Juntas, elas arriscam suas vidas para cruzar o congelado rio St. Lawrence com um carro tendo no porta-malas imigrantes chineses e paquistaneses.

Frozen River (2008)

Título Original: Frozen River
Título Traduzido: Rio Congelado
Gênero: Drama / Crime
Duração: 97 min
Ano de Lançamento: 2008
Qualidade: DVDscr
Formato: Rmvb
Tamanho: 315 MB
Idioma: Inglês - Legendado

segunda-feira, 9 de março de 2009

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Swing Out Sister















Como o som dos caras é bom!
Trio inglês pop formado em 1985 por Corinne Drewery, Martin Jackson e Andy Connell.
Seu primeiro single de sucesso foi Breakout, que está presente no disco It's Better to Travel, de1987.
O segundo álbum, Kaleidoscope World, veio em 1989 e foi muito bem recebido pelo público, mas houve uma queda drástica na venda de albuns, em relação ao primeiro álbum.
No terceiro álbum, a música de destaque foi a maravilhosa Am I the same Girl, originalmente um instrumental da banda Young-Holt Unlimited.
O quarto álbum incluiu o sucesso La La (Means I Love You) do Jacksons 5.
Atualmente o Swing out Sister/SOS, como a banda também é conhecida, continua gravando alguns cd's e singles, mas não obtendo muita notoriedade no Brasil.
Seu álbum mais recente foi Beautiful Mess, em 2008.


Aqui vai The Best of Swing Out Sister:


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Isley Brothers



Se ainda não ouviu, irá se surpreender com a sonoridade e swing desse maravilhoso grupo de soul e groove!


A história dos Isley Brothers começa quando o chefe do clã Isley, um sujeito enorme e respeitável de fala mansa mas de objetivos bem definidos, chamado O’Kelly aproxima-se de Sallye Bernice em um encontro familiar, revela-lhe seu desejo de tornar-se seu marido e de dar-lhe uma tropa de filhos que se tornaria uma trupe de artistas. Vindo do emergente showbusiness, O’Kelly percebeu como poucos empresários o potencial da indústria de entretenimento no jovem século 20 e apostou a própria linhagem como estava certo. Precisava apenas encontrar a parceira correta. Naquele dia no meio dos assustadores anos 30 (que começara com uma falência financeira massiva e terminaria com uma guerra mundial), o patriarca Isley pousou o pesado olhar sobre a bela pequena e sabia que seu futuro estava começando. Mudaram-se para Lincoln Heights, um subúrbio de Cincinatti, Ohio.

E as crianças nasceriam. O’Kelly Jr., Rudolph, Ronald e Vernon entrariam no mundo da criação artística como muitos antes deles. Na igreja, foram apresentados não só ao gospel como à importância de se entregar à uma performance. Em casa, seu pai lhes alimentava com diferentes músicas, acostumando-os a todos os estilos para que retirassem o melhor de todos eles. Eram os Isley Brothers e logo estariam em programas de televisão ao lado de artistas como Dinah Washington, Erskine Hawkins e Nat King Cole. Inspirados no grupo Billy Ward and the Dominos, eram um quarteto vocal mirim que começava a fazer sucesso no circuito de doo-wop.

Mas algumas coisas fugiram dos planos do pai Isley. Primeiro foram os nascimentos dos caçulas Ernie e Marvin, uma década e meia após o nascimento da primeira safra. Depois veio a trágica morte de Vernon, atropelado por um caminhão quando andava de bicicleta. Finalmente, o velho O’Kelly previu que não estaria vivo para ver o sucesso dos filhos, para horror da família. Mesmo assim, fez com que seus filhos voltassem à vida artística mesmo após a morte do irmão, que havia suspendido suas apresentações.

Como havia previsto, O’Kelly morreu em 1956, o mesmo ano em que os irmãos decidiram embarcar para Nova York, tentar a sorte na cidade grande. Descobertos na rua por Richard Barrett (que havia descoberto artistas como Frankie Lymon and the Teenagers, Chantels, Crows, Little Anthony, entre outros sucessos da era pré-rock’n’roll), o trio foi contratado por George Goldner, que fez fama sobre os nomes encontrados por Barrett. Mas com os Isleys não seria tão fácil e o grupo gravou cinco singles que não deram em nada. Até que o próprio grupo sugeriu à sua nova gravadora (a RCA) que gravassem um número que fazia sucesso nos shows, chamado Shout. Não era nem uma música, era "uma coisa", como eles mesmos diziam. Atiçando a multidão a gritar "shout!" ("grite!"), a faixa se limitava a um jogo de pergunta e resposta feito entre artista e platéia, um número conhecido das missas gospel. Os Isleys apenas traduziram-no para o rock e tiveram um hit instantâneo.

Mas um só não era suficiente. Depois de alguns singles sem sucesso, o grupo voltou à estaca zero. Havia mudado-se em definitivo para Nova Jérsei, ao lado de Nova York, mas os discos não estavam vendendo. Até que caíram nas mãos do empresário Bert Berns, que mais tarde seria responsável pela autoria de hits como "Piece of My Heart" (gravada por Janis Joplin e Dusty Springfield) e "I Want Candy", além de descobrir talentos como o Them e os Drifters. Foi ele quem decidiu dar ao grupo um single que já havia gasto com o grupo Top Notes (numa versão produzida por um novato Phil Spector). Mas adaptá-los ao novo número era justo, afinal fora "Shout" uma das inspirações para "Twist and Shout" (a outra, claro, seria "The Twist", de Chubby Checker). Com os Isley Brothers, "Twist and Shout" ganhou sua primeira versão notável - mas não sua definitiva. Esta chegaria através de um novo grupo inglês que incorporaria hits dos jovens Isleys em seu repertório. Mas seria a versão dos Beatles para "Twist and Shout" um dos principais carros-chefe para a invasão da Beatlemania. O sucesso puxado pela explosão dos Beatles afetou quase todos os artistas que eles gravavam e logo os Isleys estariam na Inglaterra, excursionando com um jovem pianista que mais tarde passaria a atender por Elton John.

Mas enquanto estavam na Inglaterra, as coisas mudaram. Com a Beatlemania veio a invasão britânica e vários grupos como Rolling Stones, Animals e Yardbirds se debruçariam sobre a música negra americana ganhando o mercado branco e tomando lugar nas paradas de rhythm’n’blues. Como todos os artistas negros no começo dos anos 60 (à exceção louvável de James Brown), os Isley Brothers tiveram que se adaptar ao rock inglês e logo montariam uma banda. Mais do que isso: montariam seus próprios shows e gravariam seus próprios discos. Fundaram a gravadora T-Neck e logo um novo talento em Rudolph e Kelly afloraria. Juntos, os irmãos mais velhos seriam responsáveis por toda a estrutura por trás do conjunto, procurando músicos, conversando com empresários, fechando contratos e shows. Ronald foi liberado para mostrar seu verdadeiro talento vocal, com sua voz macia que se tornaria marca registrada do conjunto.

Foi Rudolph quem descobriu o jovem Jimmy Hendricks e o trouxe ao convívio dos Isleys. Além de talentoso, Jimmy provara ser praticamente um irmão do conjunto. Passou a morar com o grupo e se tornaria o vínculo entre os três mais velhos e os dois mais novos, provocando-os a pegar nos instrumentos dos irmãos quando estes não estavam vendo. Fazia tudo com a guitarra em punho e desde o início provava seu talento no instrumento. Singles como "More Over and Let Me Dance" e "Testify" (este último o primeiro lançamento da T-Neck) mostravam que o jovem guitarrista tinha um futuro e tanto pela frente. Largou o grupo e continuou sua carreira, voltando aos holofotes poucos anos depois, com seu novo grupo, Experience, e mudando a caligrafia de seu nome. Agora se chamava Jimi Hendrix e nem o rock nem a guitarra jamais seriam os mesmos.

Enquanto isso, os Isleys baixavam a guarda à toda poderosa Motown, a principal gravadora negra americana nos anos 60, que vinha há tempos paquerando o grupo. Foram recebidos como astros e tiveram tratamento de primeiro time ao serem entregues às mãos dos mesmos Holland-Dozier-Holland que haviam produzido hits para Marvin Gaye, os Four Tops e as Supremes. Havia se tornado questão de honra para a Motown produzir mais um hit para os Isleys e este foi "This Old Heart of Mine", uma baladaça no velho estilo da gravadora de Berry Gordy, em que Ronald deitou e rolou. Mas o grupo era a ovelha negra entre os ternos e vestidos claros da Motown, sequer moravam em Detroit e fugiam do padrão industrial que todo artista ali era submetido. O segundo single, "Take Me in Your Arms (Rock Me a Little While)", mantinha a qualidade mas não teve o mesmo sucesso comercial. Percebendo que seu destino fosse andar com as próprias pernas, nunca com a ajuda dos outros, mais uma vez os irmãos deixaram seu antigo patrão para tentar a sorte com as próprias asas.

Enquanto isso, Ernie e Marvin cresciam ouvindo não apenas a música que os irmãos faziam, como todo o resto. Quando o primeiro disco de Jimi Hendrix viu a luz do dia, ele deu um estalo em ambos caçulas que passariam a dedicar-se a ensaios secretos com Ernie à bateria, Marvin no baixo e o cunhado Chris Jasper ao teclado, que metiam as canelas adolescentes no pegajoso pântano do funk. Procurando opinião da família para uma música que havia acabado de compor, Ronald desceu ao porão e encontrou os três moleques numa tremenda jam session. A atmosfera o inspirou a cantar a nova música sobre a base pesada dos irmãos e o resultado foi a contagiante "It’s Your Thing", que batizaria o novo disco do grupo, o primeiro álbum pela ressuscitada T-Neck.

A música os colocou como pioneiros do funk, uma novidade que a música negra havia produzido nos anos 60 e que reinaria na década seguinte. O ano era 1969 e as duas principais gravadoras negras daquela década (a Motown e a Stax) mostravam que suas fórmulas estavam desgastadas. Era preciso reinventar-se e os Isley Brothers perceberam isso antes que todo mundo. Depois que os Isleys atravessaram a barreira entre a soul music e o funk, artistas como Isaac Hayes, Marvin Gaye, Temptations, Stevie Wonder, Booker T & the MGs, entre muitos outros atravessaram uma fronteira que poucos (James Brown, Sly Stone, George Clinton) haviam conseguido. O sucesso do agora sexteto (embora oficialmente ainda um trio) foi fundamental para que a música negra percebesse que era possível a transição para um novo gênero sem que o artista se descaracterizasse.

Mas era apenas o começo da era funk dos Isleys. Discos como The Brothers: Isley (com "I Turned You On" e "The Blacker The Berrie"), Brother Brother Brother (com a faixa-título, "Lay Away" e "Work to Do") e Get Into Something (com a faixa-título, "Keep On Doin’" e "Freedom") amadureceriam ainda mais o grupo, que aprofundava-se cada vez mais na alma humana, engajando-se numa política humanista que parecia ser uma conclusão de seu trabalho em família. Uma comunhão entre gêneros tão distintos quanto doo-wop, soul e gospel era encontrada por baixo do peso espetacular que a nova cozinha dava pro grupo. O grupo aceitou um desafio pessoal ao embarcar no disco Givin’ It Back, em que dava arranjos cobertos de melanina para hits de artistas brancos, como Neil Young ("Ohio"), Stephen Stills ("Love the One You’re With"), James Taylor ("Fire and Rain"), Carole King ("Nothing to Do But Today") e Bob Dylan ("Lay Lady Lay").

A participação dos novatos logo passou a ser importante o suficiente para comprometer o processo de criação e os irmãos mais velhos decidiram oficializar os outros três no grupo. Agora acompanhados pelo firme baterista George Moreland, os novos Isley Brothers agora eram seis elementos e a fusão das gerações foi orgulhosamente anunciada na capa e no título do álbum do grupo de 1973, 3 + 3. A nova formação trazia uma sutil mas importante mudança. Ernie havia deixado as baquetas para assumir a guitarra e o resultado deixou os irmãos mais velhos boquiabertos. Um improviso sobre a velha "Who’s that Lady?" (lançada pelo grupo em 1964) foi o suficiente para o grupo ter certeza de relançá-la, com o novo arranjo dado pela guitarra emborrachada de Ernie.

Os anos 70 continuaram com grandes discos, ajudando a criar a disco music competindo cabeça a cabeça com outros titãs da black music, o Earth Wind & Fire. "Competíamos pela atenção dos executivos de nossa gravadora. Competíamos contra o outro nas paradas. "That’s the Way of the World" contra "Fight the Power". "I Love Music" contra "For the Love of You". Era negócio sério", lembra Ronald no encarte da caixa. Os hits vinham em discos como Live it Up ("Midnight Sky", "Hello It’s Me" - de Todd Rundgren! - e a faixa-título), The Heat is On ("For the Love of You", "Make Me Say it Again Girl" e "Fight the Power"), Go For Your Guns (com "Voyage to Atlantis", "The Pride" e "Footsteps in the Dark"), Showdown (com "Groove With You"), Mission to Please, Harvest for the World e Between the Sheets (os três últimos sucessos com suas faixas-título). Até que o ano de 1985 assistiu o primeiro desfalque no grupo, quando os três caçulas saíram e lançaram o poderoso Caravan of Love como Isley Jasper Isley.

Novamente a morte uniu os irmãos, quando o primogênito Kelly morreu durante o sono em 1986. A morte de Kelly fez com que Rudolph passasse a se dedicar à igreja, deixando de lado o showbusiness. O som dos Isleys iria demorar para voltar a ter o brilho de outrora, mas este era polida por toda a nova geração do rap. Do Public Enemy ao Dr. Dre, os principais nomes do gênero da década de 80 deram ao grupo o respaldo artístico que a crítica dos anos 70 fingia não ver. O sucesso restaurado do grupo fez com que eles entrassem nos anos 90 como um dos primeiros nomes do Rock and Roll Hall of Fame, sendo indicados no mesmo ano que Hendrix, 1992.

Nada mal para uma família que passou por todas as etapas da história do rock quase incólume, tentando se adaptar e criando regras para cada novo gênero que o mercado parecia impor. Andando por conta própria, os Isleys cresceram ao apostar neles mesmos, num exemplo de autodeterminação e força de vontade contada por uma caixa com mais de três horas do melhor da música negra. "Até mesmo hoje, quando estou para cantar uma faixa, eu penso como será que Sam Cooke cantaria. Ou como Ray Charles deveria estar fazendo", explica Ronald, "Então eu percebo: ei, não preciso esperar por eles. Posso fazer eu mesmo". A síntese do pensamento de uma linhagem histórica, sangue bom que fez com que o mundo acompanhasse o ritmo que eles quisessem que o mundo dançasse. Afinal de contas, como eles mesmos disseram: "It’s your thing/ Do what you wanna do".

Fonte: http://www.geocities.com/SoHo/Easel/8723/isley.html


Isley Brothers - Greatest Hits Summer Breeze
Parte 1 Parte 2

Senha: fhensofunkmusic.blogspot.com

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Scarface 1983




Não tenho palavras para decrever essa obra prima do "De Palma";
Brilhantes atuações de Pacino, Mastrantonio e Pfeiffer.
Sem titubear coloco esse entre os 50 filmes a serem vistos antes de morrer... rsrs


Título Original: Scarface

Gênero: Ação

Origem/Ano: EUA/1983

Duração: 170 min

Direção: Brian De Palma



Sinopse: Criminoso (Al Pacino) que odeia Fidel Castro e também os colombianos, é expulso de Cuba e inicia uma carreira meteórica no submundo das drogas em Miami. Enlouquecido pelo poder, vicia-se em cocaína junto de sua namorada (Michelle) e destrói tudo e todos à sua volta, sem que haja limites para a sua fúria.



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